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Como Calcular a Altura Livre ?

*texto extraído do site oficial da Petzl e traduzido para português de Portugal.

 

Os operacionais que executam trabalhos em altura devem dominar o risco de queda. O cálculo de altura livre específica para cada situação de trabalho é primordial para garantir a segurança de uma obra.

Descubra a seguir os critérios necessários para calcular as quedas em altura e como a pode otimizar.

O que é a altura livre?

A altura livre é a altura mínima de segurança exigida abaixo do operacional de trabalho para não bater  num obstáculo em caso de queda.
Essa altura mínima leva em consideração o comprimento do seu sistema, o rasgo do absorvedor de energia, uma distância média entre o ponto de fixação do arnês e os pés do trabalhador (1,5m) e uma margem de segurança imposta pela norma (1 metro).

O valor da queda livre evolui em função da situação de trabalho. A posição do trabalhador em relação à ancoragem, o comprimento do seu sistema e o peso do trabalhador são os principais critérios que o determinam.

Para reduzir a queda  o absorvedor de energia deve ser limitado. Esse rasgo depende da quantidade de energia a ser absorvida, portanto na altura da queda. No terreno, é aconselhável manter-se sempre o mais baixo possível em relação à ancoragem.

ABAIXO DA ÂNCORA

O operacional está sob a ancoragem e seu talabarte absorbica está quase esticado. A altura livre é reduzida, pois a altura da queda é pequena.

 

Ao Nível da Ancoragem

A ancoragem está no ponto de fixação do arnês ou ligeiramente acima dele. Se o operacional cair, a altura da queda é maior. A altura de queda livre é, portanto, maior.

Em cima da Âncora

A ancoragem está nos pés do operador ou abaixo deles. Se o talabarte cair, a queda tem o dobro do comprimento do talabarte e causa um grande rasgo no absorvedor. A altura de queda livre é, portanto, maior do que nos dois casos anteriores.

 

Otimize o comprimento do sistema

O comprimento total do sistema (conectores + absorvedor + talabarte) determina uma altura máxima de queda e, portanto, influencia o valor da altura livre. A escolha do modelo de talabarte pode ser adaptada a cada trabalho, tendo em conta que a escolha de um talabarte mais curto limita a altura de queda potencial.
O longe absorvica permite que se adapte melhor a situações onde é necessário ajustar o comprimento do seu sistema.

O Peso é um fator importante?

Prender a queda de um utilizador mais pesado (com o seu equipamento) representa mais energia para absorver; portanto, o rasgo do absorvedor é mais longo, o que influencia o valor da queda livre. Com efeito, dois operacionais situados no mesmo local, relativamente ao ponto de ancoragem, mas que não pesam o mesmo, terão uma altura livre diferente.

Se deseja fazer a encomenda de qualquer artigo da marca petzl pode fazê-lo através do nosso site ou enviar um email para info@sartis.pt. Somos vendedores oficiais da marca.

Se desejar fazer o cálculo de queda livre, pode fazê-lo com recurso a uma calculadora, clicando aqui.

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Equipamentos de Proteção Individual para Quedas em Altura

Equipamentos de Proteção Individual para Quedas em Altura

 

Já falamos inúmeras vezes da importância de escolher os equipamentos de proteção individual e coletiva adequados a cada trabalho vá executar. Mas saber utilizar devidamente os equipamentos é absolutamente vital, principalmente se estamos a trabalhar em altura.

Para reforçar esta ideia, em 2017 foi atualizada a NP EN 365:2017 “Equipamento de protecção individual para a prevenção de quedas em altura. Requisitos gerais de utilização, manutenção, exames periódicos, reparação, marcação e embalagem”

Esta norma especifíca os requisitos gerais mínimos relativos à utilização, manutenção, exame periódico, reparação, marcação e embalagem de EPI, que incluem dispositivos de preensão do corpo, bem como de outros equipamentos utilizados em conjunto destinados a prevenir quedas, para acesso, saída e posicionamento na execução de trabalhos, para reter quedas e para salvamento.

 

Proteção Auditiva

Atualização da EN 365:1992

O que alterou?

  1. Introdução de requisitos gerais aplicáveis à embalagem
  2. Revisão do âmbito de aplicação – requisitos mais vastos, objetivando abranger a crescente diversidade de EPI contra quedas em altura, que têm surgido no mercado desde que a norma EN 365:1992 foi adoptada.

Requisitos da Norma

 

  • Generalidades

O fabricante deve elaborar instruções de utilização, manutenção e exame periódico para cada EPI para a prevenção de quedas em altura, na língua oficial do país de destino do fornecimento.

  • Instruções de Utilização e Manutenção

As instruções de utilização devem ser documentadas por escrito, de forma não ambígua e legível; visando a utilização correta e segura do EPI para a prevenção de quedas em altura.

  • Instruções de Exame Periódico

a) Clarificar a necessidade de realização de exames periódicos regulares, objectivando a eficiência e durabilidade do EPI para a prevenção de quedas em altura;

b) Recomendar a frequência dos exames periódicos (legislação, condições ambientais, frequência de utilização…) – A recomendação deve mencionar que os exames periódicos devem ser realizados com uma periodicidade mínima de 12 meses;

c) Informar que os exames periódicos só podem ser realizados por pessoa competente (Entende-se por pessoa competente – pessoa com conhecimentos sobre os requisitos de exame periódico, bem como as recomendações e instruções do fabricante aplicáveis ao componente relevante, subsistema ou sistema);

d) Notificar que os exames periódicos devem ser apenas realizados pelo fabricante ou uma entidade autorizada pelo fabricante, quando considerado necessário pelo fabricante (ex.: devido à complexidade ou inovação do EPI para a prevenção de quedas em altura);

e) Verificar a legibilidade das marcações do produto.

  • Instruções de reparação

Caso a reparação seja autorizada pelo fabricante, devem ser fornecidas instruções de reparação elaboradas na língua oficial do país onde o EPI vai ser utilizado. Deve ser destacado que a reparação deverá seguir estritamente a instrução redigida, e apenas pode ser executada por pessoa competente e autorizada pelo fabricante.

  • Registos

É recomendado manter um registo por cada equipamento, onde deverá ser registado, por exemplo, datas dos exames periódicos.

  • Exame Periódico

Os fabricantes são responsáveis por aprovisionar informações e recursos necessários que permitam a pessoa competente realizar os exames periódicos. (listas de verificação, lista de ferramentas especiais, instruções)

  • Marcação

Deverá conter as informações: fabricante, produto, modelo e tipo, número de série.

  • Embalagem – REQUISITO NOVO!

Os fabricantes devem tomar medidas para assegurar que a embalagem do equipamento previne possíveis danos e deteriorações durante o seu transporte.

O que altera diretamente para o utilizador?

Nada. As alterações são diretamente aplicáveis apenas ao fabricante do EPI para a prevenção de quedas em altura.

Se é empregador deverá ter em atenção à periodicidade de realização do exame dos EPIs. Não se esqueça que os EPIs para prevenção de quedas em altura devem ser verificados, no mínimo, uma vez por ano por pessoa competente.

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